A equipa dos blogs do SAPO é muito generosa e destacou, durante o fim-de-semana passado, mais este post meu sobre a (já indispensável, para mim) aplicação Pocket. Dois posts seguidos com destaque? Estão a estragar-me com mimos :)
Não sei se vos acontece o mesmo, mas raro é o dia em que eu não encontre, algures nesse universo em constante expansão que é a Internet, um artigo que me apetece guardar para consultar no futuro – porque é útil, porque não tive tempo de o ler bem, ou simplesmente porque é bonito e me inspira.
Imprimir tudo o que me interessa está fora de questão, obviamente por razões de economia de espaço e de árvores. A minha adoração pelo papel é enorme mas resume-se a livros e cadernos, e àqueles tipos de papel úteis para trabalhos manuais. Em coisas comezinhas como contas, extractos bancários e quejandos, há já vários anos que bani da minha vida o papel.
A solução é guardar em formato electrónico. Como gravar tudo no disco do computador também não é uma opção prática, até há pouco tempo socorria-me das ferramentas postas à disposição pelo Chrome, o Facebook ou o Bloglovin, por exemplo. Resultado: a minha lista de favoritos na barra de marcadores é maior do que uma lista de supermercado para abastecer mensalmente uma casa de família; e de cada vez que tentava encontrar qualquer coisa, tinha de andar à procura em vários “lugares” diferentes até descobrir aquilo que queria. Uma maçada.
E foi então que um belo dia li um artigo onde, entre outras “apps”, falavam desse pequeno milagre que é o Pocket.
Utilizável tanto no smartphone como no tablet e no computador, o Pocket é uma “app” onde, como o nome indica, se pode guardar tudo (artigos, vídeos, fotos) para consultar mais tarde – até mesmo em modo offline. Basta seleccionar o link da página onde estamos, abrir o Pocket e… voilà! Ele próprio é quem nos pergunta se queremos guardar a página que corresponde ao link em questão. Depois de guardada, é ainda possível etiquetá-la (as etiquetas são à nossa escolha), arquivá-la ou deixá-la na lista principal, marcá-la como favorita ou partilhá-la com outras pessoas. Um mimo!
Podemos interagir com amigos (que também estejam registados) e a própria aplicação recomenda artigos publicados – que são patrocinados, obviamente, pois os fundos para manter o sistema a funcionar têm de vir de algum lado.
O Pocket pode ser integrado em mais de 1500 aplicações e está disponível para os principais dispositivos e plataformas. E também é possível guardar ligações por meio do envio de um email.
A versão base do Pocket é gratuita – e pela parte que me toca satisfaz plenamente as minhas necessidades. Mas quem precisar de mais funcionalidades tem à disposição a versão Premium, obviamente mediante o pagamento de um montante acessível (cerca de 40 euros/ano, actualmente).
Não sou maluquinha por gadgets nem ando sempre em cima das últimas novidades, mas adoro coisas que me facilitem a vida, e esta “app” é uma delas. Simplicíssima de utilizar, rápida e muito, muito útil para ter tudo o que me interessa sempre à mão e bem organizado.
Experimentem! Tenho a certeza de que vão ficar tão fãs quanto eu.