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Gene de traça

Livros e etc.

Há sempre um livro desconhecido à espera de nós #2

por Ana CB, em 04.08.15

Tempo de férias é frequentemente sinónimo de praia, e este ano o Verão tem sido especialmente simpático para quem gosta de sol, areia e mar. E praia pede leituras mais leves, mais descontraídas (sobretudo para não acontecer o mesmo que à Magda, como ela conta neste post).

Por isso, a minha segunda sugestão é uma história levezinha e muito divertida que se desenrola à volta de um grupo de pessoas que gostam de… livros, pois então!

Mais uma vez, e segundo me parece, de momento só vai ser possível encontrar este livro em segunda mão… ou então lê-lo em inglês.

 

“PURA FICÇÃO” de Julie Highmore

Pura Ficção.jpg

 

 

Título: Pura Ficção

Título original: Pure Fiction

Autor: Julie Highmore

Ano de lançamento: 1990

 

Editora: Círculo de Leitores

Publicação: Outubro 1993

Número de páginas: 382

Tradução: António Gonçalves

 

 

Sinopse

 

Quando a biblioteca local organiza um grupo de leitura, Ed é o primeiro a inscrever-se. Em breve juntam-se-lhe Kate, Zoe, Bob, Donna, e Gideon. À medida que o círculo de leitura atrai os seus membros para formarem uma comunidade improvável, as suas histórias tornam-se cada vez mais excêntricas, e as suas vidas cada vez mais interligadas.

(tradução da sinopse publicada aqui)

 

 

A minha opinião

 

As personagens desta história são simplesmente deliciosas e fora do vulgar. Cada uma com as suas peculiaridades e excentricidades, com as suas motivações, mas todas elas a tentarem fugir à rotina e aos momentos menos felizes. Entre estas pessoas tão diferentes umas das outras acaba por se criar uma comovente e inesperada teia de amizade e entreajuda, tal como na vida real encontramos por vezes pessoas tão diferentes de nós mas que nos surpreendem positivamente naquelas alturas em que mais precisamos de um ombro amigo. O facto de a história ser contada alternadamente do ponto de vista de cada personagem torna a leitura mais interessante, a meu ver.

É um romance fresco e divertido, perpassado de optimismo, despretensioso e no entanto suficientemente bem escrito, que se lê num ápice e nos faz sorrir frequentemente. Quanto mais não seja por isso, vale a pena a leitura.